JUSTIÇA PARA O HAWAII 3ª e última etapa do surf amador da Barra Velha, em jogo uma passagem para o Hawaii ao campeão do seu circuito, frente a frente, Atai Micheref (Barra Velha) e Andre Moe (Balneário Camboriu), os dois com a mais reais chances de conquistar esta viagem, um passeio deste não sai por menos de R$ 4.000,00, sendo que o vencedor poderá optar, a data que quiser para fazer esta viagem, ou até mesmo resgatar o valor desta passagem em dinheiro. Somando aos blocos, pranchas e super reforçados kit´s de premiação, mais uma passagem para o Rio de Janeiro ao campeão open da etapa, torna este evento como o mais rico em premiações da historia do surf amador no Brasil, sem sombras de duvidas. Começou o campeonato e estamos nós árbitros com a papeleta, caneta e o teclado em nossa mesa para decidir a “JUSTIÇA PARA O HAWAII”, temos que fazer uma atuação sem desvio de concentração, imparcial, justa e sincera, estamos aptos para isso com certeza, pois todos nós surfamos e temos muito bem na cabeça o novo critério de julgamento e mais as condições específicas do local, que é praia do costão dos náufragos em Barra Velha, uma onda muito diferente dos outros beach breaks, por quebrar na ponta do seu costão e receber dependendo da maré uma grande inflência do seu back-wash. Na 1ª bateria que envolve o atleta Atair Micheref (atleta local com a real chancede conquistar a viagem), senti que aquele ali seria o início de um dos julgamentos de maior responsabilidade que vou ter nestes 12 anos de atuação pelo norte do estado. Começa a bateria e Atair não se acha nestes 15 minutos de disputa, fica esperando uma onda que não vem, e quando surfa escolhe ondas intermediárias e rápidas que não proporcionam cavadas em suas manobras, para dificultar Tiago Bruno quebra a bateria e mais um advesário que na sua última onda cava forte e bate chutando a rabeta de grab, Atair que vinha em segundo cai para terceiro nos instantes finais da bateria, em sua ultima tentativa, precisando de uma nota 5,80 pega uma intermediaria bota na parede bate no lip usando um floater para retornar, não foi o suficiente, nota 4,00 e a perca da passagem e também de um grande sonho, abre o caminho para Andre Moe que não foi o campeão e nem chegou a final da etapa, mas foi o justo campeão do circuito Tookas da Barra Velha e levou emocionadamente uma premiação de no mínimo R$ 4 mil. E cada vez mais as associações locais do estado de Santa Catarina estarão investindo pesado em seus circuitos amadores, dando realmente o que o surf e nossos atletas merecem, respeito a este esporte que tanto amamos, tenho diversos amigos que vivem das competições, e o mínimo que eles querem, justiça para a sua luta, pessoas certas nos lugares certos que fomentam este esporte, devem ser, cada vez mais a prioridade, o surf hoje é algo muito sério, temos cada vez mais a responsabilidade de colocar no lugar mais alto do pódio o digno vencedor do evento, tenho medo que tanta responsabilidade se confunda com os altos valores que estão entrando em nosso meio, tenho medo dos que se corrompem fácil por uma miséria e empobrecem o esporte, tem uma coisa que estes degradadores ainda não sabem, os seus dias estão contados. E em Barra Velha realmente houve a “JUSTIÇA PARA O HAWAII” |
terça-feira, 2 de março de 2010
JUSTIÇA PARA O HAWAII
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